Faixa Velha

Pista nova deve ser alternativa

Maurício Araújo

O normal e já previsto aumento do movimento na volta às aulas nas redes públicas e privadas de ensino, bem como o retorno das aulas na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que ocorre em março, gera questionamentos quanto os problemas causados pela obra de duplicação da Faixa Velha em Camobi. Os caminhos ficarão interditados ou causarão prejuízos para quem utiliza aqueles acessos?

Os engenheiros responsáveis pela duplicação dos 4,3 quilômetros de extensão do trecho da ERS-509 garantem que não. Quanto a possível lentidão, afirmam, não há como prever exatamente como será mas minimizar e conter qualquer situação são um dos grandes, e já pensados, objetivos.

Há mais de 15 dias, as máquinas da empresa Dalla Pasqua, responsável pelo trabalho, foram lançadas às pistas laterais da rodovia para dar início à terraplanagem do local. Como esse trabalho não atinge diretamente quem utiliza a Faixa Velha, não há problemas em relação à interdição e nem à lentidão das pistas. Conforme o engenheiro Pedro Dalla Pasqua, somente no segundo semestre deste ano – quando as obras nas pistas laterais forem concluídas – poderão ter algumas situações de desvio, mas já planejadas pela empreiteira e sem prejuízos aos motoristas.

– A intenção é concluir as vias laterais. Quando precisarmos atuar nas pistas principais, fazemos o desvio pela pista nova. Dessa forma, minimizamos grande parte dos transtornos – planeja o engenheiro.

Outro engenheiro da Dalla Pasqua, Rafael Urquhart, ressalta que, neste momento, não há interdição das pistas. O tráfego é normal no local, já que as atuais obras não implicam em nenhuma mudança para quem utiliza a ERS-509.

O engenheiro do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) Dalton Garcia explica que cabe à empresa dar tráfego à rodovia. Ou seja, se for necessário trancar as pistas devido à duplicação, a empreiteira terá de providenciar o acesso, cabendo a ela estudar os melhores caminhos e melhorar o local para facilitar o trânsito.

– Certamente terá alguns transtornos, como toda obra de melhoria e ampliação. Mas, estamos atentos para que ninguém saia prejudicado – afirma Garcia.

Já o secretário de Mobilidade Urbana de Santa Maria, Miguel Passini, afirma que a prefeitura está atenta, mas só irá agir quando houver interdição da via

– Estamos cuidando disso. Quando tiver a interdição, nós encontraremos alternativas – explica Passini.

A obra de duplicação da rodovia tem previsão de ser concluída até o final de 2015.

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